Ao amado desamado, ao espírito desencantado, à canção já perdida, ao alento um desalento, a mãe sem despedida, ao primogênito sem irmão, ao amigo sem aviso, às primeiras e conseqüências de uma vida. Seja de cor azul do céu, seja cor azul do mar. Não importa o penar ou vitoriar, que não existe essa palavra, esse verbo a cantar, mas me concedo a bela criatividade de criar silogismos, dando ao meu modo de poeta toque de autor renomado, que de beijo do canto de lábio fez verbo do adorar.
É da escrita que vive um mundo, é neste pedaço de árvore, minha terra, que distraio minhas lágrimas e recordo, e quando o faço me tiro o foco, daqueles dias que me deram sopro no local de onde se bombeia o sangue de meu corpo.
Escrever para a pobre alma de humano é pertencer a coisa melhor, alivia os ungüentos, que aprendi na canção daquele meu amigo Chico, muitas vezes de Holanda, Iolanda. Mulheres que já tive, é Rita, é Luiza, é tudo a Flor da Pele que nasce e desce e diz “ o que será o que me dá, que me poli por dentro, e que me sobe a face e me faz corar, o que será que será, que nem todos ungüentos vão aliviar”.
Para poeta o sino cantador aquela janela de Skap, um modo de pegar o navio e viajar, de distanciar da pele a dor do amor. Que seja de pessoa, ou de país, mera coisa da vida ou da razão de viver quando não se tem mais paixão para morrer.
Escrever é ato prévio, destrata alguns momentos, mas é muitas vezes o único remédio para os vários desalentos que nos vem avisar da dor percebida que está a chegar. Que para o texto ao relento, cheio de amor, só escreve poeta triste que caiu nas graças de uma senhora desgraça, perdeu o bilhete e sozinho ficou na porta da estação a esperar a sua Amanda, Joana, Julia, Juliana, talvez Marina Morena, que é bonita com o que deus lhe deu.
É pessoa às vezes que quer dar ao mundo o que sente. Deixa derramar o doce de seu pote de vida, que escorrega e cai macio sobre as linhas de uma página, usa a tinta para testemunhar seu favor, para ali deixar claro o que seu âmago já não pode agüentar, o que seu peito já não pode suportar, aquela força feroz dos seus sentimentos.
Que desenhar letras para o amante desamante é tirar dos pés as correntes, é poder voar sobre a gente. Que embaixo dos seus pés sofre permanente coisas da alma, mas que não tem estímulo de falar mais alto ao coração, dividir com o mundo uma canção, colocar ao julgo alheio sua pintura, não ser egoísta e nem dissimulado,aprender contigo e não comigo.
Guardar o estranho odor de estar inexoravelmente apaixonado é coisa lasciva, é prender seu próprio amor contido, é não saber cair na desgraça do mundo para poder realizar epifania de sua própria história. Sem a solução, a triste ilusão, descrente de achar congruência nas linhas de suas emoções.
É para isto que se faz, que se vem escrever, para achar desfecho perfeito, é que se faz e pede aqui o perdão ao mundo, por ser poeta desafinado, perdido embolado como jazz que se faz lá fora, como chora coração desalinhado na minha, na nossa Bossa Nova.
segunda-feira, junho 29, 2009
terça-feira, junho 23, 2009
Humano Bobo
Da separação faz-se o amor, do riso incompleto o desespero, da palavra mal falada a ironia. Da repentina circunstância estranha entre os teus faz-se a descoberta. É o preconceito a coisa nova, é teu âmago acolhendo o que não há mais possibilidade de atirar. É pleno castigo, é renegar o próprio humano que lhe traz a vida, é ser você e enganar tua carne, é desgostar de seu jeito, é criar e destruir, humano é simples a tristeza. Atrás de ti é você mesmo, vira e vê que é teu rosto cansado que o persegue e até o riso nojento de coisa horrível, é a cara sedenta de sangue, é o trouxa, é o burro, é ruim o mal, uma cruz e uma espada. Não escapa do que sente o próprio eu, não comete comigo o que não pode cometer consigo mesmo.
Humano é coisa boba, apunha-la a si próprio deixa a ferida arder, deixa cair aos revezes, não quer chorar, mas também é seu matiz, é quem julga e traz a pesada mão. É quem também ama e faz o curativo da dor incessante. Coisa de humano bobo, é enganar, é desabar de rir do mal feito, é ignorar e achar feio, é ser egoísta e simplesmente descuidado e não se importar consigo mesmo.
Sou ingênuo, homem nu, me atiro na espada, me traio o coração, me dilacero a própria carne sem ao menos pensar. Sou carinhoso, amável e até teimoso, me amo as vezes mas esqueço que sou eu mesmo, que toda bala que atiro me traz ao peito o sangue latejante, esqueço que o pancada que dou é no meu próprio peito, que arde e queima, dói até ao sentimento e ao corpo físico. É que esqueço que meu ciúmes me deixa cego, por que não posso nem me ver, não sei quem sou e só que deveria ser. Que meu mal pensamento é meu próximo dia, que minhas rasteiras são minhas caídas. Por que humano doido, humano bobo traz para si mesmo o que não há, o que não faz, o que só nega e não dá nenhum ungüento para aliviar esses tormentos. Que amor é esse que de si próprio come, que de si próprio mata, que de si próprio ameaça. Que organismo vivo pode se matar e que gente essa que agüenta a dor praticada a própria mão e ainda não vê que teu homem que tanto quer é aquele dentro dela própria.
Humana boba, faz de ti a melhor pedida, beija por que a sensação é em sua própria pele, acaricia e faz prazer aparecer, é a tua que goza, é ela mesmo que se toca, é nela mesmo que traz a fantasia. Amor e gozo, faz de ti uma série louca de prazer, diz palavra para si mesma, beleza que mais primazia, amar a ti é amar a si. E de ilusão não há mais lugar, ela ama ela, é melhor carinhar sua pele do que a de qualquer, é melhor fazer melhor, pois no nada só resta o melhor que fez a humana boba a si mesma.
Ela deita em tua pele, é macia como água resplandecente, pode ser branca, negra amarela ela me faz fantasia. Há, que noite, que dia, o cabelo é feito macio liso, igual seda mais luzida, é cacho é anelado, é perfeito e crespo, não importa teus dedos são longos, pequenos e mais alinhados, é boca minha , é dela é macia, pode até ser carnuda ou grande e esguia, mas será para sempre a melhor pedida.
Que de amor próprio não podem esquecer as palavras, que para o bem deve existir mais verbos, mais acentos e ventos. Haverá casa maior, será dia melhor, que para amar a si próprio seja fácil que nem nascer, que seja próprio igual respirar. Olha que ao teu redor coisa boa é o que mais existe e que escolha é mais fácil quando me diz sim, diz sim ao que se sente e ao que se vê, que não nega a própria carne a sentir o prazer de ser você mesmo. Deixa que aquela luz que espalha ao redor possa ser de você mesmo. Que coisa difícil é o ser humano ser dele mesmo, é aceitar suas fraquezas como belas manhãs, é entender que o que te faz ingênuo e sem experiência é a mais bela beleza. É para sim que traz o mundo, e não para o que nem quero dizer palavra proibida. Faça amor, com todo amor que tiver enquanto puder sentir o que realmente permite as veias. Por que ser teu e só teu pode parecer complicado em uma só vez.
Humano coisa difícil deixa teu plano para os mais inteligentes, que vive melhor o ignorante cheio de sabedoria. Que nasce melhor o retirante que só de males conhece a vontade da natureza e não as coisas inventadas pelo social homem. Que plano é esse que se segue? Que estereotipo é esse? Porque são milhões se só podem amar igual?
Faz teu amor igual a você, não diga sim ou não, deixa tua mão correr no corpo, deixa dar abraço apertado em quem quiser deixar, teus segredos a mostra, e não tenha medo que enxergue sua alma enquanto dorme, não tenha medo de ser você enquanto goza. Que agonia é essa ser humano? Por que mente pra ti? Por que não diz para si o que quer realmente ouvir. Se quer amar que sofra, que negue a si mesmo o alento, e que deixei que do riso se faça o descontentamento, que esteja sujeito a coisa maior, por que o amor só basta ao próprio amor, e que os corações dos amantes são do destino da vida, que caminhar deverá e sempre será ao lado, por que quando quiseres estar a frente ou atrás cairá ou sairá do rumo. Pois, que graça tem jogar o jogo do qual já se sabe as regras? De que graça tem caminhar pelas ruas das quais já sabe o ladrilho, e chegar sempre nesse mesmo sentido?
O estimulo é saber que sou pequeno, que de nada a mim pertence o futuro, que posso amar estar ao relento, inconseqüente que para mim há quem fale, que o humano velho ou criança é sempre cuidado de alguém. Que nunca se é alguém sem um outro alguém, que não se vive para si e sim para os outros, por que viver e sofrer só valerá a pena quando tiver para quem dizer, que fazer errado só terá emoção quando houver quem chamar a atenção. Por que de nada terá nenhum sentido se não há o por que de atirar em si a responsabilidade de se importar com o outro e para com ele tratar de ser alguém.
Viver é capaz de ser a melhor experiência que o homem possa ter experimentado, que amar possa ser a dor mais aterrorizante que ele possa ter sentido, que fazer amor com quem ao menos se sabe a vida seja a coisa mais louca e mais prazerosa do mundo, que o gozo é a sensação de leveza mais bonita que alma possa experimentar, por que trazer ao outro o prazer contínuo de amar é sentido cognitivo, resplandecente, perpétuo, intrínseco, célere momento, retira o véu, a película da insensatez, conexão com a crença, a divina comédia, e será pleno.
Que ao acariciar possa ter mãos tão leves e capazes de fazer um outro se descansar e sentir amar. Que coisa mais maravilhosa é olhar para si e entender o que sente, que coisa mais maravilhosa é chorar pelo amor não correspondido, é simplesmente sentir, ser capaz de ouvir e ver, imaginar e viver tudo o que quiser com a mais plena importância de escolher o que poderá ser.
Humano é o ser mais lindo que já conheci em minha existência, é a mais plena perfeição por que é cheio de imperfeições, capazes de sofrer por nada e de amar também por nada, de sentir prazer com as coisas mais simples do universo.
Que loucura, é entender seus devaneios, que poder mental, que loucura, ser humano. Eles já são, afirmam sua existência. Calma, plena e já descoberta cura, o corpo morada da alma, o espírito recheio da luz interior, quantas na verdade serão tuas teorias, eu poderia amá-la com a facilidade de ser, e somente ser humano. Que saber sentir as dores mais tenras e dadas horas acolher em teus braços as mais lindas lembranças e seguir em frente, que é mudar o quadro, é pintar de novo com mais criatividade.
A vida meu deus, que dádiva , o trabalho poder saber o que quer, é saber fazer para o outro algo que lhe faça labor, presente da tua capacidade, o trabalho é o dom de cada um. Um direito, um pesar. É acarinhar os corações sofredores, que coisa bonita é construir e deixar para todos o que de melhor seu dom pode lhes trazer, o homem em si é tão esperto e maravilhoso, pode ser e não ser, fazer e não fazer. Que coisa louca sou eu, feito da carne que não apodrece, que tem organismo vivo que não morre, que posso fazer as coisas mais loucas, que pode sentir as variadas sensações.
Por que de nada valerá meu esforço em dizer quantas vezes for que humano é pleno ser, que é, e simplesmente se faz ser. Que as palavras não acabem, que nada morre se transforma. Que quem vai deixa e fica, quem fica deixa e vai. Não há planos ou linhas de reta, tudo será aqui o que foi um dia ali, nada se desperdiça tudo se aproveita. Está no ar mais leve de minha casa, estará em minhas vidas, e sempre estará aqui e onde quer que vá. Tu não é mais assim, mas é assado, é branco ou preto. É azul lilás, vive no arco-íris ou dependurada em alguma árvore. Flor azul que desce ao outono nasce proteína para o solo, vive para o animal, alimenta as águas evapora o sol, viaja entre as estrelas, vira luz cósmica e vê estrelas, muitas estrelas, como é belo aqui, como é belo aqui...
Não esqueceria quantas vidas tem aqui, quantos somos nós habitantes de um mundo que mal imaginamos é imenso, perfeito como nada que possa ter explicação, e não o terá por que ele é...como somos, somos ser humanos. E assim será, donos e livres de um todo só.
Humano é coisa boba, apunha-la a si próprio deixa a ferida arder, deixa cair aos revezes, não quer chorar, mas também é seu matiz, é quem julga e traz a pesada mão. É quem também ama e faz o curativo da dor incessante. Coisa de humano bobo, é enganar, é desabar de rir do mal feito, é ignorar e achar feio, é ser egoísta e simplesmente descuidado e não se importar consigo mesmo.
Sou ingênuo, homem nu, me atiro na espada, me traio o coração, me dilacero a própria carne sem ao menos pensar. Sou carinhoso, amável e até teimoso, me amo as vezes mas esqueço que sou eu mesmo, que toda bala que atiro me traz ao peito o sangue latejante, esqueço que o pancada que dou é no meu próprio peito, que arde e queima, dói até ao sentimento e ao corpo físico. É que esqueço que meu ciúmes me deixa cego, por que não posso nem me ver, não sei quem sou e só que deveria ser. Que meu mal pensamento é meu próximo dia, que minhas rasteiras são minhas caídas. Por que humano doido, humano bobo traz para si mesmo o que não há, o que não faz, o que só nega e não dá nenhum ungüento para aliviar esses tormentos. Que amor é esse que de si próprio come, que de si próprio mata, que de si próprio ameaça. Que organismo vivo pode se matar e que gente essa que agüenta a dor praticada a própria mão e ainda não vê que teu homem que tanto quer é aquele dentro dela própria.
Humana boba, faz de ti a melhor pedida, beija por que a sensação é em sua própria pele, acaricia e faz prazer aparecer, é a tua que goza, é ela mesmo que se toca, é nela mesmo que traz a fantasia. Amor e gozo, faz de ti uma série louca de prazer, diz palavra para si mesma, beleza que mais primazia, amar a ti é amar a si. E de ilusão não há mais lugar, ela ama ela, é melhor carinhar sua pele do que a de qualquer, é melhor fazer melhor, pois no nada só resta o melhor que fez a humana boba a si mesma.
Ela deita em tua pele, é macia como água resplandecente, pode ser branca, negra amarela ela me faz fantasia. Há, que noite, que dia, o cabelo é feito macio liso, igual seda mais luzida, é cacho é anelado, é perfeito e crespo, não importa teus dedos são longos, pequenos e mais alinhados, é boca minha , é dela é macia, pode até ser carnuda ou grande e esguia, mas será para sempre a melhor pedida.
Que de amor próprio não podem esquecer as palavras, que para o bem deve existir mais verbos, mais acentos e ventos. Haverá casa maior, será dia melhor, que para amar a si próprio seja fácil que nem nascer, que seja próprio igual respirar. Olha que ao teu redor coisa boa é o que mais existe e que escolha é mais fácil quando me diz sim, diz sim ao que se sente e ao que se vê, que não nega a própria carne a sentir o prazer de ser você mesmo. Deixa que aquela luz que espalha ao redor possa ser de você mesmo. Que coisa difícil é o ser humano ser dele mesmo, é aceitar suas fraquezas como belas manhãs, é entender que o que te faz ingênuo e sem experiência é a mais bela beleza. É para sim que traz o mundo, e não para o que nem quero dizer palavra proibida. Faça amor, com todo amor que tiver enquanto puder sentir o que realmente permite as veias. Por que ser teu e só teu pode parecer complicado em uma só vez.
Humano coisa difícil deixa teu plano para os mais inteligentes, que vive melhor o ignorante cheio de sabedoria. Que nasce melhor o retirante que só de males conhece a vontade da natureza e não as coisas inventadas pelo social homem. Que plano é esse que se segue? Que estereotipo é esse? Porque são milhões se só podem amar igual?
Faz teu amor igual a você, não diga sim ou não, deixa tua mão correr no corpo, deixa dar abraço apertado em quem quiser deixar, teus segredos a mostra, e não tenha medo que enxergue sua alma enquanto dorme, não tenha medo de ser você enquanto goza. Que agonia é essa ser humano? Por que mente pra ti? Por que não diz para si o que quer realmente ouvir. Se quer amar que sofra, que negue a si mesmo o alento, e que deixei que do riso se faça o descontentamento, que esteja sujeito a coisa maior, por que o amor só basta ao próprio amor, e que os corações dos amantes são do destino da vida, que caminhar deverá e sempre será ao lado, por que quando quiseres estar a frente ou atrás cairá ou sairá do rumo. Pois, que graça tem jogar o jogo do qual já se sabe as regras? De que graça tem caminhar pelas ruas das quais já sabe o ladrilho, e chegar sempre nesse mesmo sentido?
O estimulo é saber que sou pequeno, que de nada a mim pertence o futuro, que posso amar estar ao relento, inconseqüente que para mim há quem fale, que o humano velho ou criança é sempre cuidado de alguém. Que nunca se é alguém sem um outro alguém, que não se vive para si e sim para os outros, por que viver e sofrer só valerá a pena quando tiver para quem dizer, que fazer errado só terá emoção quando houver quem chamar a atenção. Por que de nada terá nenhum sentido se não há o por que de atirar em si a responsabilidade de se importar com o outro e para com ele tratar de ser alguém.
Viver é capaz de ser a melhor experiência que o homem possa ter experimentado, que amar possa ser a dor mais aterrorizante que ele possa ter sentido, que fazer amor com quem ao menos se sabe a vida seja a coisa mais louca e mais prazerosa do mundo, que o gozo é a sensação de leveza mais bonita que alma possa experimentar, por que trazer ao outro o prazer contínuo de amar é sentido cognitivo, resplandecente, perpétuo, intrínseco, célere momento, retira o véu, a película da insensatez, conexão com a crença, a divina comédia, e será pleno.
Que ao acariciar possa ter mãos tão leves e capazes de fazer um outro se descansar e sentir amar. Que coisa mais maravilhosa é olhar para si e entender o que sente, que coisa mais maravilhosa é chorar pelo amor não correspondido, é simplesmente sentir, ser capaz de ouvir e ver, imaginar e viver tudo o que quiser com a mais plena importância de escolher o que poderá ser.
Humano é o ser mais lindo que já conheci em minha existência, é a mais plena perfeição por que é cheio de imperfeições, capazes de sofrer por nada e de amar também por nada, de sentir prazer com as coisas mais simples do universo.
Que loucura, é entender seus devaneios, que poder mental, que loucura, ser humano. Eles já são, afirmam sua existência. Calma, plena e já descoberta cura, o corpo morada da alma, o espírito recheio da luz interior, quantas na verdade serão tuas teorias, eu poderia amá-la com a facilidade de ser, e somente ser humano. Que saber sentir as dores mais tenras e dadas horas acolher em teus braços as mais lindas lembranças e seguir em frente, que é mudar o quadro, é pintar de novo com mais criatividade.
A vida meu deus, que dádiva , o trabalho poder saber o que quer, é saber fazer para o outro algo que lhe faça labor, presente da tua capacidade, o trabalho é o dom de cada um. Um direito, um pesar. É acarinhar os corações sofredores, que coisa bonita é construir e deixar para todos o que de melhor seu dom pode lhes trazer, o homem em si é tão esperto e maravilhoso, pode ser e não ser, fazer e não fazer. Que coisa louca sou eu, feito da carne que não apodrece, que tem organismo vivo que não morre, que posso fazer as coisas mais loucas, que pode sentir as variadas sensações.
Por que de nada valerá meu esforço em dizer quantas vezes for que humano é pleno ser, que é, e simplesmente se faz ser. Que as palavras não acabem, que nada morre se transforma. Que quem vai deixa e fica, quem fica deixa e vai. Não há planos ou linhas de reta, tudo será aqui o que foi um dia ali, nada se desperdiça tudo se aproveita. Está no ar mais leve de minha casa, estará em minhas vidas, e sempre estará aqui e onde quer que vá. Tu não é mais assim, mas é assado, é branco ou preto. É azul lilás, vive no arco-íris ou dependurada em alguma árvore. Flor azul que desce ao outono nasce proteína para o solo, vive para o animal, alimenta as águas evapora o sol, viaja entre as estrelas, vira luz cósmica e vê estrelas, muitas estrelas, como é belo aqui, como é belo aqui...
Não esqueceria quantas vidas tem aqui, quantos somos nós habitantes de um mundo que mal imaginamos é imenso, perfeito como nada que possa ter explicação, e não o terá por que ele é...como somos, somos ser humanos. E assim será, donos e livres de um todo só.
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