Escrevo coisas bonitas para você.
Mas, toda amanhã tento me livrar delas.
Não fazem sentido.
Escrevo coisas bonitas para você.
Mas, toda amanhã tento me livrar delas.
Não fazem sentido.
E o amor, temos certeza que está no rosto cansado, fadigado e coberto de fuligem preta que beija a barriga redonda.
E o amor, temos certeza que está nos braços e mãos cobertos de graxa, com rabiscos negros entre os dedos, que carrega um menino entusiasmado que grita: papai, papai!
E o amor, temos certeza que é bem mais do que o sim no meio da festa, do que o sexo inebriante, do que a declaração no Instagram e no Facebook.
E o amor, é teu rosto cansado, que teima em desabrochar um sorriso, quando vê nossos filhos.
Este poema é para homenagear o homem que vive ao meu lado. Não é perfeito, nem sabe de todas as coisas, nem das minhas, nem do mundo. Mas, é nele que vejo o amor, a partir dele que construo o amor.