Gosto da tua boca que nunca mais será beijo.
Gosto do lábio nervoso, ora duro e por fim macio.
Gosto do teu cabelo negro.
Da tua TV no quarto.
Gosto do teu sono.
E do frio que adentrava.
Pela janela aberta.
Naquela nossas tardes vadias.
Nas nossas infinitas e pequenas noites em dia.