Criações estranhas, são os rostos dos amantes. Expressões escalafobéticas, bem como interespaciais, amores esotéricos, perplexos. Combinação de palavras desconexas, é a crise de riso, o silêncio cheio de palavras, a palavra cheia de significados, os beijos repletos de intenções.
São as vezes em que me acorda com o beijo, quando me seca os pés molhados, quando carrega meus livros pesados. São as vezes que divide a taça de sorvete comigo, quando faz chá de hortelã de manhã e passa ricota na minha torrada.
São as diversas vezes que me vê chorar, e em seguida me faz rir. Que aguenta meus unguentos, tormentos. Que respira meu cheiro e diz querer mais. São os dias em que dividimos o guarda-chuva, e depois molhados caimos na gargalhada. São os fins dos dias cansativos, quase extressantes em que estamos felizes só por estar juntos.
São as delongas horas de séries de TV, ou vários filmes no cinema, pipoca levemente salgada e Pepsi de 700 ml. São as promessas de nunca mais comer pizza.
Também são as loucuras de imediato rigor financeiro, os presentes dados antes das datas comemorativas. Os dias de sol ardente e também de chuva fluente.
São as escolhas, os planos, os desenganos, são tudo e nada.
São anos, dias e semanas, horas e desertos, praias e montanhas. As caminhadas intermináveis, as viagens malucas, o jeito maluco, são os 14 Km a pé, o sol escaldante e a pizza de noite com vinho barato.
São nossas histórias e de qualquer um, que seja assim, amado como nós.
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