sexta-feira, dezembro 03, 2010

História de Janaína

Seu nome é Janaína, tem 21 anos, já regressou em três viagens muito loucas.
Fez excursão bandeirante por toda Minas Gerias, interpelou-se pelos Rios de Janeiro, fez pausa abençoada no Espírito Santo. Rá, criou um monte de coragem e desceu na rodoviária de Brasília, se pestanejou na cidade sem esquinas e voltou.

Ela não veio de montanhas, ela veio do calor.

Na sua própria essência do ar, de lá se foi, e agora por pernas próprias, volta nos ventos.
Volta para sua terra ardente, que, cá daqui, é igual no formato do país Brasil.

Onde nasceu, entre as Feiras de Santana, Janaína é Juliana.
Encontrou no mar, do seu estado pai, sua mãe Jana.
De quem retirou a inspiração da vida, de quem usou a alcunha..
Quem abençou seus pés com as águas do mar.

Seu nome é Juliana, tem 21 anos, quase indo para os 22 anos, anos da loucura.
Ela nasceu na Bahia, em Feira de Santana, no dia lindo de carnaval : 06 de feveireiro, viajou no ar num avião para a capital. BRASÍLIA! Chegou pequena, saiu mais ou menos. Conheceu Piúma, casa dos Avós. Andou de bicicleta, pulou muros, nadou no mar após a aula da Tia Rita.
Se mudou. Juiz de Fora, lá nas Minas Gerias, sem MAR!
Entristeceu....uns dias e meses ficou assim igual peixinho fora do mar, sufocado!
Adaptou-se, cresceu, emagreceu, ficou binita!
Já era e num sabia!
Namorou a primeira vez! delongou muito o que não era para ser longo.
Se decepcionou, decepcinou, variou! TERMINOU!
Ha...essa parte! ninguém precisa contar!Imaginem!
Pirou! Viveu!Viajou!Gostou, desgostou, beijouuu...
Foi feliz!
Mulher...

Acalmou, se deitou nas águas de sua mãe, VOLTOU...PARA SUA BAHIA.
Na sua terra visitou o mar.
Despejou seus pedidos.

Voltou para as Minas
...

Um homem conheceu.
Nasceu um dia antes dela. De cor dos cabelos iguais os seus, um cadim mais alto, muito bem apanhado, educado e faceiro. Viraram amigos.Um dia depois, muito amigos, um cadim depois, muitíssimo amigos. Dois segundos depois: UM BEIJO.
Um abraço, um aperto, outro beijo, um amor.um gostar.uma paixão.
Um negócio grande, que a cada segundo crescia mais e mais, uma vontade doida, doida de estar ao lado sempre.
Um momento sempre contínuo.
Um junto do outro.
Um companheiro.


Agora, ela vai voltar para sua Bahia, de novo.
Voltar para os braços de sua maínha, a que lhe deu leite, amor e carinho, morá lá, também encontrou seu par!
Ela vai Janaína, com seu Salomão de mãos dadas...
E também seu irmão Tupiniquim! Amurí! Índio das matas aladas!

Juliana é Janaína.

Nenhum comentário:

Postar um comentário