Se a vida me concedesse a oportunidade de viver novamente, eu viveria para nascer no ventre de minha mãe, para sentir seu cheiro e suas mãos leves me acariciando, sua voz mansa e forte me confortando na noite, para ver sua magia de transformar choro em riso, nada em tudo.
Eu deixaria a solidão sagrada, para ser irmã do meu querido irmão Amurí, para curtir as suas músicas nas tardes quentes, para aprender coisas que só ele sabe me ensinar, para me sentir forte e capaz de proteger alguém.
Acordaria da eternidade, para ouvir a sabedoria de meus avós, para comer a comida da Vó Thereza, ouvir suas conversas e abraçar seu corpo aconchegante, para cantar as músicas de Benito di Paula junto com Vô Roberto, e caminhar pela Orla de Piúma ouvindo suas histórias tão lindas.
Deixaria a paz eterna, pela paz de estar com minha Tia Avó Néia, para me engrandecer com seus conselhos, sua esperança por nós, suas palavras de carinho e sentir seu abraço acolhedor.
Perderia minha condição plena, para morrer de amor por Salomão, para sair a qualquer hora desafiando céus, resgatando meu amor, viveria para comer sua carne moída com batata cozida, para descansar nos seus braços fortes, enquanto o despertador não toca, e beijar sua boca na manhã de cada dia.
Escolheria a fome e as emoções para estar entre a família Blasio Silva, para ser querida, para dar carinho na Mel e no Odin, e conversar infinitamente com a Denise e com o Alfredo.
Eu viveria novamente, da mesma forma, pois vocês me dão o que é de mais importante na vida: amor! Se sobrevivi, se cheguei aqui, foram suas graças!
Ob r i g a d a.
quarta-feira, maio 25, 2011
terça-feira, maio 03, 2011
O amor
O que possuido é
não é verdadeiro
O que forçado é
não é conquistado
O que exigido é
não é ganho
O amor não se dá nem se recebe
O amor é fluido imaterial independente
Dele próprio se alimenta
Dele próprio se basta
Não há como ver, sentir amor
Não há como querer amar o que não se ama
Nem o transformar
Amor não se adquire
Se percebe
É intríseco
E não há olhos que sejam obrigados a amar
e ame!
O amor não se esquece
Repousa
E não endurece
...
"O amor nada dá senão de si próprio
E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo".
(Khalil Gibran)
Quem se nega a amar
Ri mas não todas gargalhadas
Chora, mas não todas as lágrimas
Sofre, mas não toda dor
Amar é coisa que se faz todos os dias
Há amores e amores
E se lançar neles doí
Causa sofrimento
Alegria e odor
Mas alimenta a vida
E a morte atenua.
Pois quem amado é
sempre amado será.
Não importe a distancia
não é verdadeiro
O que forçado é
não é conquistado
O que exigido é
não é ganho
O amor não se dá nem se recebe
O amor é fluido imaterial independente
Dele próprio se alimenta
Dele próprio se basta
Não há como ver, sentir amor
Não há como querer amar o que não se ama
Nem o transformar
Amor não se adquire
Se percebe
É intríseco
E não há olhos que sejam obrigados a amar
e ame!
O amor não se esquece
Repousa
E não endurece
...
"O amor nada dá senão de si próprio
E nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Porque o amor basta-se a si mesmo".
(Khalil Gibran)
Quem se nega a amar
Ri mas não todas gargalhadas
Chora, mas não todas as lágrimas
Sofre, mas não toda dor
Amar é coisa que se faz todos os dias
Há amores e amores
E se lançar neles doí
Causa sofrimento
Alegria e odor
Mas alimenta a vida
E a morte atenua.
Pois quem amado é
sempre amado será.
Não importe a distancia
Calma
Que a calmaria desenhe flores nas horas de desatino e estupidez, que proclame dizeres sóbrios em meio a gritaria, e arrombe as pálbebras dos olhos com visões de amor e compaixão. Pois nenhum mar é tormenta todos os dias, nem o céu chove todo ano. Só a calma traz a razão e a lucidez dos fatos.
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