Fotografando letras e poesias de Zeca
Me perdi lembrando de coisas desconhecidas
Curioso delicioso, respostas sem autor
Porque de fato, não saber é saber mais do que pode-se imaginar
Lembro-me de quantas vezes me enganei, sabendo na essência a verdade
Saudosismo, nostalgia alegre, que me leva querer ouvir de novo
Minha própria vida bonita
Dita por ti
Me engoli num estreito sem aviso
É certo
Num rumo de vida sem magia
Na confusão de todos esses dias
Buscando na sinceridade
Só o caminho natural
A felicidade serena e plena
Prestes, é verdade, a encontrar teto e chão
Mas como coração pode ser quebradiço
Tão cediço
De quase um todo
Sem ser só de um moço
Me reencontro
E me recordo
De como posso ser lida e reescrita
O amor que agora digo, é de outro plano
De outros ramos
E na estrada tortuosa que é vida
Encontrei algumas respostas
Que a adolescência ardente não me deixou enxergar
Exite amor para todos e para todas as coisas
Pobre aquele que não consegue amar de outras formas
Rica eu, que sem medo disso ou daquilo
Posso desmembrar coração e sentimentos
Sem ferir espaços queridos
Mas me reservo o tempo a imaginar
Como aquele mar de letras deverá estar
Como deixa escapar toda essa raiva
Toda essa mágoa
Todas essas lástimas
Toda essa água
Todas essas palavras
Onde estarás?
Onde escreve?
Quem emociona com sua liturgia?
E me vejo preocupada com um amigo de palavra
Que eu não soube cultivar
Naqueles momentos de alforria
Perdão você
Não deixe mudo seu coração!
As palavras podem salvar o seu mundo...
Abraços saudosos, amigo!
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