quarta-feira, novembro 07, 2012

Para Rebeca

                                                                                                                                                                  
Certo dia decidi que a vida não me tornaria escrava da dor, do medo e do amor
Decidi que a liberdade seria minha maneira de expressar meu dom
Vivendo experiências jamas sofridas  ou imaginadas
Eu teria milhões de ouros a oferecer a quem jamas saiu de seu recanto
Poderia descrever sem pressa todos os cantos do mundo
E quantos naqueles locais, amei sem medo de ir embora

Nesse intuito, tão particular
Eu sabeira que iria apaixonar mulheres e homens
Fazer com que se despissem de toda ignorância
E salivassem a vontade de sair sem medo de ir

Seria espetacular
Quando chegasse em cada cidade
Despida de qualquer coisa familiar àqueles olhos trsitonhos e curiosos
Com uma mochila cheia de nada tão completa de tudo
As crianças correriam para falar às mães
As mulheres cochichariam meus defeitos eventados
Os homens minhas prepunderâncias de mulher

Mas todos me tornariam algo infamiliar
Possível de tirar toda rotina daquele lugar

E se encontrasse alguém pensante
Alguma alma aventureira
Talvez pudesse iluminar sua face com meu sorriso franco e desinteressado
E criar em sua imaginação histórias jamais pensadas

É certo, que no momento que ficasse ao menos recepcionável
E na casa das senhoras fosse recebida
Quando tocasse suas vidas
As casadas apostariam no íntimo a vontade de ir embora
Ou então lembrariam ávidamente de amores do passado
Loucuras e desatinos
Elas talvez até corassem, ao sentir novamente
Os lábios, antigos, de outro homem em sua memória
Mas, ficariam ali, amando o comum e o natural
Porém, certas que algo a mais, existiu em suas vidas

Outras mulheres, sozinhas, amargas pela solidão dos dias
Me julgariam leviana ou companhia dispensável
Mas, chorariam em seu íntimo
Lembrando das oportunidades não vividas
Do amargo que experimentaram para toda a existência
E talvez, mudariam seu destino
Ou não, e só lamentariam

As meninas
Essas teriam as mais diversas atitudes
Como que numa separação entre óleos e águas
Algumas se envolveriam com minhas doces palavras
Outras  não muito
Algumas amariam meus pensamentos
Mas me detestariam, por meu âmago diferenciado
Certo que, nessas divisões estão descritos seus futuros

Com uma esperança fina
Algumas estariam dispostas a mudar
Talvez, viver sem medo, dor ou amor
Não que seja a melhor
Mas nem seria a pior das escolhas

É fato, padeceriam de paixão
Ao reverso que amor não teriam
Ébrias e soluçando toda cor e dor presente nos dias
Não haveria problemas para poetiza a vida inteira

Pois, poemas
Só podem ser escritos
quando as mãos ardem
o coração chora
a mente se confundi
e os olhos brilham
Sintomas certos
Da paixão
Que escolhi para ser minha interminável companhia!


                                                                                                                                     

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