A dor sozinha
Na calada e fria língua
Que grita
Mas só replica
A mesma fala
Do dia-a-dia
Esconde silenciosa
Toda Dor
Que soca a boca
Ameaça lágrimas
Mas ainda mente a vida
Pois não se pode chorar
Pois, o filho há de piorar
Há de lamentar
A dor da moça
Mãe
Que não sabe se controlar
A dor silente
Dói quando ouve o bla, bla, bla
É o que argumentam:
Fica calada
Queita
Resignada
Não diga
Não respira
Não transborda
Não lacra
Não beija
Não nada
E só se cala
E dilacera
A barriga
A menina
A mulher
A vida
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