Ora bolas amor, traz acalento aqui, trás um despertar, um cantinho de paz. E não me cobre notícias, deixa que o pranto role pra fora e não engasgue em dor a dentro. Desmancha o sangue nas palavras, e sangra em abraços silenciosos, que só querem aconchegar.
E, do mais que perdi, do mais que sofri, vestiu-me alma forte, realeza, fortaleza. Transformou-me deusa.
E quem discordar, ouço atenta. Mas, se vier ferir-me, faço cegar. Que teus olhos não merecem vaguear meu ar.
E, do mais que perdi, do mais que sofri, vestiu-me alma forte, realeza, fortaleza. Transformou-me deusa.
E quem discordar, ouço atenta. Mas, se vier ferir-me, faço cegar. Que teus olhos não merecem vaguear meu ar.
Você, amor, há de vir, completar nossa alegria, nossa confusão, nossa distinção.
E o tempo é rei, e passa mês, tu reinará no meu ventre, eu sei.
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