Juliana é um fado Madredeus, é um prato fundo a cantar, é mistério sem nenhum remédio, é cria da Bahia, linda terra que já vi quando nasci. Que deu vida, penetrou e finda resplandeceu um direito para Ju ser viva, um sonho de poetizar. É caridade, afinidade.
Conheça ju, uma loucura a dançar, é estranha, carente, as vezes muito marina, falante.
Que no espelho está o mais estranho olhar, ju vive nos sonhos, um olhar no mar, o espírito no sol, e a noite a lua irá sempre vidrar.
Tem feitio pequeno, quer casar, ter filho. Mas que a viagem sempre está num canto grande a soar, voar por todas as linhas divisas. Se perder no grande mar ou encontrar entre montanhas a linda pedra a brilhar.
É literária de si e de nada, só fala o que sente e guarda contigo o que não pode, ninguém quis ouvir.
Não entenda, não é esse objetivo, se perca e esmoreça, abra os braços que Ju ama, ama sol e mar, e vai te levar a senti-los.
E ve-la fechar os olhos na rua sentindo a brisa será sempre contínuo.
Que beleza é a natureza, deus me tocando com o sol, a vida me abraçando com o soar da brisa, e o vento alisando meus belos cabelos anelados...como faria, diz qualquer cantor, um querido amor.
Juliana é amiga de umas meninas lindas, é filha da mãe que mais linda não há, irmã do homem que nasce vai cantar ao alto, será muito amado, é neta de Maior Vô, uma sabedoria que me toca a cabeça e que em meu coração está. Da melhor comida, da melhor companhia a minha linda Avó querida.
E quem sabe um dia...se meu pai grande querer...deixa ventar...que a vida trará....
Aquele que andarás ao meu lado a sonhar coisa maior, entender a vida...sempre a cantar...