
Ju, Julina, Juliana
Vinte anos, os quais nenhuma garota pode se esquecer, dos quais qualquer mocinha gostaria de lembrar, aqueles que proporcionaram a "muda", retiraram a casca e libertaram viva a borboleta.
Vinte anos, duas décadas findas, e consideravelmente bem vividas, repletas de amores descabidos, de paixões relampagos, de atrações inexplicavelmente interesseiras, de crimes devassos, de pequenas causas, de noites, tardes e manhãs, lençois desconhecidos, areia de estrada e nuvem do céu....
Foram as maiores loucuras, os dias mais tranquilos, as idéias mais prudentes e nem tão recomendáveis....
Dias em que a boca não dizia mentiras, em que as pernas, braços e seios respiravam a sensação de amar, de sofrer, se enganar e enganar. De se encontrar, desencontrar e machucar....
De não se importar, de se importar de mais, de viajar, e as vezes se apegar...foi 8 ou 80...Foram 3, foram 2, e sempre mais um para contar história.....relacionamentos em forma de pentágonos....
As festas mais deliciosas, cheias de energia de Baco, cheia de luxúria e vinho barato...foi a perdição e o encontro...
A melhor energia, o casamento de sol, mar e terra no corpo....a sensação de natureza mais intensa....foi dar a mãe Iemanjá flor quando o ano trocava de cor...
Foi encontrar a cidade em que se fez viva, a terra quente que lhe tinha emprestado vida....o ar que solene fez a inspiração..e o quente, o mar e o sol que tornaram coisa viva e dançante esta menina....
oh Bahia que vive em mim...
Foram as melhores pessoas, as piores e as não compreendidas.....
Foi tudo tão gostoso,
cheio de olhar e gosto,
De sabor e odor
De fumaça e fogo
De água e mar
De Maria e Madalena
Que com asas plainavam sobre o ar
Foram inspirações
canções
que soavam liricas em qualquer bar
São as recordações
Emoções
Que ficaram na minha mente
No meu coração
E das quais
Nunca mais me esquecerei...
Muito Prazer, estou pronta para você,
Meus novos Vinte e Poucos Anos.
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