segunda-feira, janeiro 18, 2010

Dois sujeitos

Ei moço,

sei que não gosta que te chame assim, mas não consigo, me lembro que você não tem minha idade que não compartilha das minhas idas e vindas.

É o cara que vem e volta, desmonta as minhas expectativas, você me intriga, gosta das mesmas coisas, das mesmas fadigas que meu corpo fala e cria..

Te rejeito, coloco pedras no seu lençol, eu quero que fique, que não me iluda, mas me permito,me viro para perto, tiro a roupa e deixo as vergonhas, as malditas estrelas recolhidas.

Rapaz, eu sou sincera, com você não tem falsos sujeitos, caretas e três-jeitos, beijo sem paixão, ainda que queria que o dia não se vá, que ainda se espalhe nas horas...

Sem segredo nenhum, ou rima premeditada, a sua linha é da conquista, não vou julgá-lo. Deixa que o tempo se encarrega, te encarcera e te condena pelo nosso crime sem respeito.

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