sexta-feira, janeiro 06, 2012

Conheça-te a ti mesmo

Ei!
Já viu como é fácil falar de amor?
Pois é, eu mesma me pego dizendo isso em quase todas as coisas que escrevo! E, furtivamente, me furto, todo o direito de escrever em outras situações!
Quais?
Aquelas, terrivéis, em que esteja sofrendo por um amor passageiro, ou um amor incial....
Ou seja, paixões!
Bem, comecei analisar algumas coisas, pra dizer outras coisas diferentes, aliás, percebi, que nao sou tão amor! assim, como todos devem achar que eu sou, ou seja, eu mesma!

O que me comove? São algumas pequenas coisas que poderiam transparecer, não! descrever, é melhor, reflexões extremamente profundas, que fossem provocadas por uma imagem simples, um acontecimento, uma coisa pequena da vida.

Diante disso, não me sai da cabeça, sem os exatos detalhes, que hoje, há alguns anos, já me fazem falta.Pensei, então, deveria ler aquela crônica da Clarice Lispector (desculpem se errei o nome da renomada autora).

Bem, é que não me sai da cabeça, um certo conto, ops!Será crônica? Não importa!Não me sai da cabeça aquela narrativa da Clareci, em que, depois de ver o homem cego no bonde, desceu no Jardim Botânico e ficou por lá, algum tempo, numa profunda indagação de sua própria vida. Com marido e filhos, a sua vontade era de ir dalí embora, sem dizer adeus ou tchau.

Estranho, mas ela voltou para casa.E nesse instante, estranhamente, me confundo muito, se algo quebrou quando ela chegou, ou se foi o vaso que o homem cego quebrou em sua casa no Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago.

Sempre expremi essa dúvida como se fosse algo superável, mas de certa forma, não trata de coisa exata, é uma coicindência!
Nas duas narrativas, temos como ponto central a cegueira, a cegueira mais clara que existe!...

Como o mar negro ou branco, sem nada, pode nos revelar tantas coisas?
Talvez, seja preciso deixar de ver para passar a sentir as coisas verdadeiras.E, realmente, ver de verdade!

Em outra hipótese, seja somente a necessidade de olhar para dentro de si mesmo!

Num outro conto literário, Pedro Bial disse que é preciso tomar decisões que exprimam o que somos de verdade, por isso, não se deve fazer escolhas por instinto.

Por acaso do destino!O melhor é fechar os olhos e se conhecer mais.

Afinal, somos as decisões que tomamos!

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