Perdendo no silêncio do tempo
Nos nãos ditos dentro de si mesmo
Perdendo a circulação de mãos
Que nunca precisaram estar juntas
Perdendo um enlace dos dias
Beijos nas costas
Distâncias criadas são mais findas que as verdadeiras
Não reconhecendo olhares e intentos
O mundo começa a parecer tão vulgar
Tão espinhoso e dispo das intenções
As flores estão fechadas para o inverno em pleno verão
E o sol se retirou para dizer adeus ao calor
Se a lua não aparecer as músicas nunca serão as mesmas
As palavras vão esvaziar os sentidos sem qualquer amor ou dor
De quem falaremos?
Não sei
Nem de quando ou que dia, mês ou ano...
É pena, é desestimulante não entregar o corpo ao incerto
É a perda, recentemente se perdendo no meio das mãos...
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