quarta-feira, março 14, 2012

A Carta (relembrando posts antigos)

Um lugar, um dia de um mês de um ano.

Obs:
Leia ouvindo Janis Joplin, exatamente essa música, desde o começo.
“A woman left Lonely”

Ah meu querido amor, já não posso mentir para você, não agora. Não sou o que você pensa, nem o que pintou.
Fui muito para poucos e nada para muitos. Fui deixada e levada. Sofri minhas perdas e meus ganhos maléficos. Que meu rosto quase celestial cuida de um corpo tão arrebentado pelo amor deixado.
Que meu mel já foi de outro amor tão covarde e tão fulgaz. Perdi no jogo, deixei as cartas na mesa, e sim pedi carona na estrada.

Por isso meu amor, me ame como nunca amou uma mulher, e me faça sua como ninguém jamais fez. Por que eu sei fazer um belo café da manhã e as vezes posso ser uma boa dona de casa. Estarei disposta a deixar meu cabelo crescer e te amar do jeito que for.
Amor vem e me faça feliz, que de tristes histórias nós dois já estamos cansados, ouvindo canções melancólicas quase biografias nossas.
Pare com isso Baby! vem com sua mala, na minha cama tem lugar para você dia e noite. Se prometer que será meu e que eu serei sua, posso fazer seu almoço e seu jantar, se aceitar comer comida vegetariana.

Por que sou como você amor, sou solidão em busca de companhia, sou carência em busca de carinho, sou uma mulher em busca de um homem que queria ter filhos e viver sossegado numa casa simples a beira mar, por que quero descobrir com você Baby a loucura que é viver. E fazer amor com você agora e sempre, por que sei que vai ser a melhor coisa que já fiz na minha vida.

Então....

Desliga esse som, pega seu carro e vem, bate na minha porta e não me diga nada só me beije como naquele dia. Eu não vou entender, mas vou estar feliz e depois vou fazer amor com você como nunca fiz, vou abrir meu coração e deixar tudo para trás sem medo algum.

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