quarta-feira, novembro 14, 2012

Niña

As vezes ela é tão lírica que sangra meu coração
Ela descarrega sua fúria na minha garganta
Me absorve os dias
Ela me guia

Mas, a tua insanidade 
Não posso atender
Não posso chamá-la de minha
E ela grita, 
Diz que sou só eu na tela viva

Me tenta para tirar as máscaras
Ela simplesmente briga

Me intimida, ela não quer ir embora
Sua pele é tão ardente
Seus cabelos são tão macios

E eu fico a beira da morte
Com seus sorrisos insinuantes
Com seus sonhos deliberados na noite

Me intriga, me beija
Ela me morde a sensibilidade
Ela é minha
Ela é de todos
E nunca quer nada
Ela me pertence e me manda
Ela me quer e me lança

Minha amiga, minha pequena força malvada

E sem cerimônia ou diz que me diz
Ela me canta:

"Eu te guardo na minha força, por que saliva os meus sentimentos, você mente para seu silêncio, e me deixa mais tenra em sua pele quente, eu fico, eu vivo, e quando você aparece, sinto o calor, o olhar e o fervor da sua mente, dos seus sorrisos, dos seus cabelos, do seu cheiro, de toda você para mim inteira... não fuja do que há dentro de ti...não há fuga para nós duas".






domingo, novembro 11, 2012

Passagem

Nada será porém um desafio sem fios a serem ligados....
A passagem que se demonstra...desmonsta ligações e destroe, de vez enquanto, as interações....
Só basta que chore 3 vezes, que lamente 5 vezes...e que de vez encontre a paz na partida....
Nas coisas que já se foram no calor da briga....
Os dias serão belos para sempre...
O futuro que me espera fiz com as pedras do meu presente...aquelas que me deu de coração...

Na paz que minha alma quer encontrar, a vida reluz nitidamente a mudança e a querida passagem para a estrada....

Aquela onde eu gosto tanto de ir...........e de onde não espero voltar....

Ju Corrêa

Sem titulo

O momento certo para mais nada...
Foi assim que as coisas se iniciaram, quando não há palavra que desafogue mais o peito da angústia, nem da insatisfação. Os seres humanos ignorantes da expressão da vida permitem realçar seus instintos em lugares extremamente perigosos, onde alguém possa morrer. Eu escolhi ver e viver como a leveza do ar, sem medo, nem sentidos vulgar.

Eles ao contrário querem me reprimir nessas escolhas não inidôneas...



sábado, novembro 10, 2012

Ela


Estou gritando de dentro para fora....e ela não me deixa nem falar ou pensar
Ela me lembra das coisas mais estranhas e me deixa no ar
Estremece meus dias e as coisas que estão para acontecer
Ela me ama
Mas me sacode a raiz
Ela me deixa louca
Me fala do passado
Dos beijos no calor do beijar
Ela lê meus olhos
Minhas veias e meu soar
Me distrai, me faz sonhar

Preciso dela
Ela me faz sentir
O que é amar

"Ela só precisa existir para me completar"













sexta-feira, novembro 09, 2012

ODNUM O

Os anos passam, a idade com certeza se modifica, os cabelos mudam, o corpo se enquadra à vida que leva.
Mas, a mente não.
Me surpreendo que a força latejante que empolga o meu ser íntimo, que me diz e desdiz, que brinca, supõe e sonha....Coisas!Coisas que sequer minhas pernas poderiam entender! Não deixa de existir, não me deixar dormir sem antes sonhar no quente da cama, e mesmo no meu sono, me leva a lugares e pessoas que eu queria ver, sentir, ouvir, viver...

Não se pode julgar ninguém pela leve aparência, deve haver algo mais encantador em todas as pessoas, ou nefasto, não se sabe!
Qual seja, esse ou aquele, percebo que posso me livrar das ruas, dos bancos, dos prazos, dos senões, olhando para o mundo fantástico que existe em mim!

Pois, no meu mundo podem todas as possibilidades fabulosas!
E quem olhar fundo nos meus olhos, espreitar delicadamente minhas onomatopéias, verá a cor desse mundo, desse infinito particular, que na veracidade dos fatos, só que ser comum para todos...

Para todos que pretendam se aventurar!


quarta-feira, novembro 07, 2012

Para Rebeca

                                                                                                                                                                  
Certo dia decidi que a vida não me tornaria escrava da dor, do medo e do amor
Decidi que a liberdade seria minha maneira de expressar meu dom
Vivendo experiências jamas sofridas  ou imaginadas
Eu teria milhões de ouros a oferecer a quem jamas saiu de seu recanto
Poderia descrever sem pressa todos os cantos do mundo
E quantos naqueles locais, amei sem medo de ir embora

Nesse intuito, tão particular
Eu sabeira que iria apaixonar mulheres e homens
Fazer com que se despissem de toda ignorância
E salivassem a vontade de sair sem medo de ir

Seria espetacular
Quando chegasse em cada cidade
Despida de qualquer coisa familiar àqueles olhos trsitonhos e curiosos
Com uma mochila cheia de nada tão completa de tudo
As crianças correriam para falar às mães
As mulheres cochichariam meus defeitos eventados
Os homens minhas prepunderâncias de mulher

Mas todos me tornariam algo infamiliar
Possível de tirar toda rotina daquele lugar

E se encontrasse alguém pensante
Alguma alma aventureira
Talvez pudesse iluminar sua face com meu sorriso franco e desinteressado
E criar em sua imaginação histórias jamais pensadas

É certo, que no momento que ficasse ao menos recepcionável
E na casa das senhoras fosse recebida
Quando tocasse suas vidas
As casadas apostariam no íntimo a vontade de ir embora
Ou então lembrariam ávidamente de amores do passado
Loucuras e desatinos
Elas talvez até corassem, ao sentir novamente
Os lábios, antigos, de outro homem em sua memória
Mas, ficariam ali, amando o comum e o natural
Porém, certas que algo a mais, existiu em suas vidas

Outras mulheres, sozinhas, amargas pela solidão dos dias
Me julgariam leviana ou companhia dispensável
Mas, chorariam em seu íntimo
Lembrando das oportunidades não vividas
Do amargo que experimentaram para toda a existência
E talvez, mudariam seu destino
Ou não, e só lamentariam

As meninas
Essas teriam as mais diversas atitudes
Como que numa separação entre óleos e águas
Algumas se envolveriam com minhas doces palavras
Outras  não muito
Algumas amariam meus pensamentos
Mas me detestariam, por meu âmago diferenciado
Certo que, nessas divisões estão descritos seus futuros

Com uma esperança fina
Algumas estariam dispostas a mudar
Talvez, viver sem medo, dor ou amor
Não que seja a melhor
Mas nem seria a pior das escolhas

É fato, padeceriam de paixão
Ao reverso que amor não teriam
Ébrias e soluçando toda cor e dor presente nos dias
Não haveria problemas para poetiza a vida inteira

Pois, poemas
Só podem ser escritos
quando as mãos ardem
o coração chora
a mente se confundi
e os olhos brilham
Sintomas certos
Da paixão
Que escolhi para ser minha interminável companhia!


                                                                                                                                     

terça-feira, novembro 06, 2012

Um momento

Me deixe um momento para a poesia
Um tempo para a vida
Um sopro para os demais
E estará com  pessoa mais completa
Ao seu lado
Meu rapaz

O silêncio

Fotografando letras e poesias de Zeca
 Me perdi lembrando de coisas desconhecidas
Curioso delicioso, respostas sem autor
Porque de fato, não saber é saber mais do que pode-se imaginar
Lembro-me de quantas vezes me enganei, sabendo na essência a verdade
Saudosismo, nostalgia alegre, que me leva querer ouvir de novo
Minha própria vida bonita
Dita por ti

Me engoli num estreito sem aviso
É certo
Num rumo de vida sem magia
Na confusão de todos esses dias 
Buscando na sinceridade
Só o caminho natural
A felicidade serena e plena
Prestes, é verdade, a encontrar teto e chão

Mas como coração pode ser quebradiço
Tão cediço
De quase um todo
Sem ser só de um moço
Me reencontro
E me recordo
De como posso ser lida e reescrita

O amor que agora digo, é de outro plano
De outros ramos
E na estrada tortuosa que é vida
Encontrei algumas respostas
Que a adolescência ardente não me deixou enxergar
Exite amor para todos e para todas as coisas
Pobre aquele que não consegue amar de outras formas
Rica eu, que sem medo disso ou daquilo
Posso desmembrar coração e sentimentos
Sem ferir espaços queridos

Mas me reservo o tempo a imaginar
Como aquele mar de letras deverá estar
Como deixa escapar toda essa raiva
Toda essa mágoa
Todas essas lástimas
Toda essa água
Todas essas palavras
Onde estarás?
Onde escreve?
Quem emociona com sua liturgia?
E me vejo preocupada com um amigo de palavra
Que eu não soube cultivar
Naqueles momentos de alforria

Perdão você

Não deixe mudo seu coração!
As palavras podem salvar o seu mundo...


Abraços saudosos, amigo!