sábado, fevereiro 22, 2020

abstrato

Estive imersa nessa qualidade, nessa brutalidade. Eu queria pular fria nessa água imersa de saudade. Não entendo essas nossas histórias, todas feitas de um vasto abstrato. Feitas de um jeito leviano, de enfeitar com palavras a realidade que nunca foi tocada.


Tu acordou com o calor do meu corpo.

Tu virou meu infinito abstrato. 


Nem quis acreditar, nem quis respirar.

Vem me ver. Vem falar comigo.

Eu te vi. De longe, timidamente. 

 Não mora mais na imensidão dos devaneios.

É tudo um subterfúgio?
É tudo lua? Noite? Sorriso? Olhar? Solidão? Peito?

Essa loucura, é só minha.

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