Era preciso um fone, uma música.
Era preciso que mesmo de olhos aberto olhasse tão para dentro de mim, capaz de ver a porta entre aberta de meus olhos, e luz do sol que irradiava por entre a fresta.
Você tinha tudo que um paradoxo abstrato poderia ter.
Revisitava minha vida com a mesma intensidade em todas as interpelações.
E, algo mantinha-se inalterado: o calor do seu braço, fechado, que eu sentia no meu corpo.
Já passaram anos, já passamos tantos minutos e horas.
Meu passado, meu abstrato encostado numa parede.
Minhas viagens, as músicas que ouvi para escrever pra você.
Você é abstrato da minha alma.
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