Eu me vejo:
Eu me vejo abrindo a ferida com as mãos, a carne latejando vermelha, vermelha. É sangue, carne e dor.
Eu puxo, e viro ao contrário a pele, tem que virar, tem que ser a flor da carne.
Tem que ser a flor do vermelho.
E, talvez seja o lado certo, e talvez sangrar e doer seja o sentido certo da pele.
E talvez eu queira te expulsar, te expulsar.
Pra ser vermelha, vermelha.
Pra ser inteira.
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